Jean-Jacques Rousseau
Jean-Jacques Rousseau (1713-1778) se tornou conhecido principalmente como filósofo, mas foi bem mais que isso. Quando morreu, deixou órfão um público leitor que ia muito além da filosofia. Autor de romances filosóficos muito populares em seu tempo, como o A Nova Heloísa (1761) e Emílio (1762), foi também dramaturgo ocasional e aventurou-se na poesia. Seus Devaneios (1778) e Confissões (1782-89), são obras autobiográficas únicas. Quando, em 1794, seus restos mortais foram transferidos para o Panteão em Paris, onde se encontram até hoje, tornara-se um dos patronos intelectuais e sentimentais da nascente República francesa.