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Michel Foucault

Paul-Michel Foucault nasceu em 15 de outubro de 1926 em Poitiers, na França. Entre 1946 e 1952, estudou na Escola Normal Superior (ENS) com professores como Jean Hyppolite, Maurice Merleau-Ponty e Louis Althusser, especializando-se em filosofia e psicologia. Em 1948, tentou o suicídio e foi internado no hospital Sainte-Anne, onde, mais tarde, pesquisaria a relação entre pacientes e psiquiatras. Ingressou no Partido Comunista Francês (PCF) em 1950, mas, decepcionado com o stalinismo, desfiliou-se em 1953. De 1951 a 1955, deu aulas na ENS; entre seus alunos estava Jacques Derrida. Em 1952 e 1953, especializou-se em psicopatologia e em psicologia experimental pelo Instituto de Psicologia de Paris e passou a lecionar na Universidade de Lille. Em 1955, a convite de Georges Dumézil, foi chamado a ocupar o cargo de leitor de francês na Universidade de Uppsala, na Suécia. Ali, tornou-se também diretor da Maison de France e dedicou-se à escrita de sua tese, da qual resultaria o livro História da loucura na idade clássica, publicado na coleção dirigida por Philippe Ariès. Nos anos seguintes, trabalhou como adido cultural na Polônia e na então Alemanha Ocidental. Obteve o título de doutor em 1961, tendo Hyppolite e Georges Canguilhem como relatores. Em 1962, Foucault tornou-se professor titular na Universidade de Clermont-Ferrand, onde dirigiu o departamento de filosofia. Em 1970, foi eleito para a cátedra de História dos Sistemas do Pensamento no Collège de France e, em 1981, tornou-se professor-visitante da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos, ganhando notoriedade em ambas as instituições devido a suas conferências sempre lotadas e consagrando-se como intelectual público de renome internacional. Ao longo da vida, Foucault também ocupou postos acadêmicos em uma série de outras universidades na França e no exterior, incluindo a Universidade de Vincennes (atual Paris 8), a Universidade de Túnis e a Universidade de Nova York; e passou períodos extensos conduzindo pesquisa em países como Estados Unidos, Canadá, Itália e Japão. Viajou ao Brasil algumas vezes e, em 1975, acompanhado do então estudante José Castilho Marques Neto, proferiu um discurso em que abdicou de dar aulas na Universidade de São Paulo (USP) por se recusar a permanecer em um país sob uma ditadura militar. Ainda em São Paulo, participou da missa ecumênica em homenagem ao jornalista Wladimir Herzog, assassinado nos porões da ditadura. Foucault faleceu em 25 de junho de 1984, em Paris, em decorrência da Aids, enquanto trabalhava no último volume de História da sexualidade.
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