Publicada em 1958, Antropologia estrutural pode ser considerada obra fundadora de uma das mais influentes vertentes do pensamento do século XX: o estruturalismo francês. No clássico, Lévi-Strauss propõe um empréstimo das teorias estruturalistas de Roman Jakobson, linguista que conheceu nos Estados Unidos, para uma renovação do método antropológico.
Na coletânea de 17 textos, o autor faz relações de seu campo com a linguística, a psicanálise e a arte, além de analisar o ensino da disciplina. Com uma forte ênfase nas formas simbólicas produzidas pelo homem em diferentes culturas, o autor renovou sua disciplina e o modo de pensar temas clássicos como parentesco, mitologia e identidade. Entre os ensaios mais conhecidos estão aqui “História e etnologia”,“A eficácia simbólica” e “A estrutura dos mitos”.
Sumário do livro:
Prefácio
Introdução
História e etnologia
Linguagem e parentesco
A análise estrutural em linguística e antropologia
Linguagem e sociedade
Linguística e antropologia
Posfácio aos capítulos III e IV
Organização social
A noção de arcaísmo em etnologia
As estruturas sociais no Brasil Central e Oriental
As organizações dualistas existem?
Magia e religião
O feiticeiro e sua magia
A eficácia simbólica
A estrutura dos mitos
Estrutura e dialética
Arte
O desdobramento da representação nas artes da Ásia e da América
A serpente de corpo repleto de peixes
Problemas de método e de ensino
A noção de estrutura em etnologia
Posfácio ao capítulo XV
Lugar da antropologia nas ciências sociais e problemas levantados por seu ensino